sábado, 25 de maio de 2013

Titio Freud.


Esse homem é um dos meus grandes ídolos. Mesmo cursando Psicologia, demorei um pouco para perceber o tamanho de sua genialidade. Sigmund Freud. O papai da psicanálise é rock n' roll. Tão a frente do próprio tempo, que até HOJE tem gente que não gosta do que ele diz, simplesmente porque é incapaz de entender. 

O titio revolucionou. Botou pra ferver e deixou o pau quebrar. Foi ele quem disse que tudo isso que vivemos não passa de uma grande representação imaginária, que não existe amorzinho puro e bonito, que o bem não é genuíno, assim como a maldade não é assombrosa. Titio não gosta de moralismos: pra ele, nada é absurdo, e se o ser humano é tão doente, é porque nega a própria natureza o tempo todo.

Na obra desse gênio, a gente encontra palavras difíceis como "transferência", "inconsciente", "objeto", "função", "id", "ego", "superego", "pulsão", "catarse", !recalque", "sintoma", "projeção", "negação", "neurose", "histeria" e tudo mais... mas resumindo tudo que esse MONSTRO da inteligência quis dizer em apenas um parágrafo: 

Ninguém é bonzinho coisa nenhuma. Não existe perfeição coisa nenhuma. Tudo o que parece perfeito, é mais podre ainda se olhado com cuidado. Todos nós somos doentes, e alimentamos essa doença. A gente busca o amparo nos outros porque é incapaz de se amparar, e a gente sente culpa porque é incapaz de assumir quem realmente somos e o que realmente queremos. 

Valeu, titio. Te admiro demais!

Um comentário:

  1. Você já viu um filme chamado "Freud, além da alma"? É um pouco antigo, de 1962, e, claro, com alguma licença poética, mas retrata como Freud trata de um caso e como isso interfere na vida pessoal dele.
    Beijos!

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